quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Soneto inverso das desculpas
Espero que tenhas acordado melhor...
Sei da dor que causei em teu peito
e das lanças que pus e tirei da tua barriga.
Me sinto só hoje.
E talvez eu precise me sentir assim um pouco,
pra voltar a ser o que eu achava que era.
Esse é um poema de desculpas,
de pedido de perdão
por todo o castelo que eu derrubei,
por toda fortaleza que eu implodi.
Meu coração está doído,
choraminga a perda de uma grande pessoa..
Me perdoa, me perdoa...
Sabes que o homem falha. E eu falhei.
Para a luz de sempre, com pesar.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Anjo humano
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Blém
sábado, 11 de fevereiro de 2012
[Sem-título]
Que a boa Poesia esteja comigo,
mesmo quando não mereço a companhia sequer das letras.
Porque de fato sei que não mereço nada...
Que os olhos negros que me cercam se manifestem,
e me assombrem nos tremores de meus medos.
Porque eu preciso aprender a amar o negro.
Que as estrelas que ainda brilham,
mesmo quando já não mais pulsam no céu cheio de vazio,
possam apagar sem me causar a dor da perda.
Porque eu preciso aprender a morrer todo dia.
E que o mundo possa ser mais ele,
e os homens sejam unidos no amor e na verdade, que não é una.
Porque no mundo onde exalta a transparência,
prefiro perder a essência, e virar bruma.
mesmo quando não mereço a companhia sequer das letras.
Porque de fato sei que não mereço nada...
Que os olhos negros que me cercam se manifestem,
e me assombrem nos tremores de meus medos.
Porque eu preciso aprender a amar o negro.
Que as estrelas que ainda brilham,
mesmo quando já não mais pulsam no céu cheio de vazio,
possam apagar sem me causar a dor da perda.
Porque eu preciso aprender a morrer todo dia.
E que o mundo possa ser mais ele,
e os homens sejam unidos no amor e na verdade, que não é una.
Porque no mundo onde exalta a transparência,
prefiro perder a essência, e virar bruma.
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