quinta-feira, 31 de março de 2011
Deusa de dor
Quero o doce do mar vermelho
que rufla brancas pétalas de amor
em balneários celestes e pratas...
Anjos do céu, que tocam harpas intransigentes
louvam o esplendor de teus negros cabelos
de teus olhos de muita-luz
em ordem diretamente divina...
E quando meu eu-lirico escreve pensando em você
faz doer em mim as dores do amor
As angústias, as vontades de morte ininterruptas
abotoam céleres meu peito
inflamando devaneios constantes por achar-me em ti...
domingo, 13 de março de 2011
Cantata de Carnaval
Senhora
Jovens poetas
[Sem - Título]
Amor de amigo
Qual flor que desabrocha
na colorida primavera
a espalhar beleza, cor e luz
és tu, irmã, amiga amada
que brilha, ímpar
em meu peito fraternal...
Te vi menina e hoje mulher
a dançar entre o povo estranho
de meu país...
Tens a beleza da deusa grega
a remontar o quebra-cabeça do mundo...
Luz que alumiou o meu canto
e hoje faz morada na minha poesia
Colores de azul meu negro manto
e me faz retornar à alegria...
Para minha irmã Madalena
na colorida primavera
a espalhar beleza, cor e luz
és tu, irmã, amiga amada
que brilha, ímpar
em meu peito fraternal...
Te vi menina e hoje mulher
a dançar entre o povo estranho
de meu país...
Tens a beleza da deusa grega
a remontar o quebra-cabeça do mundo...
Luz que alumiou o meu canto
e hoje faz morada na minha poesia
Colores de azul meu negro manto
e me faz retornar à alegria...
Para minha irmã Madalena
quinta-feira, 3 de março de 2011
Colégio Pedro II
E quando visto teu manto
estou maior que meu próprio ser.
E sinto o peito estufar,
e a coluna erguer-se, orgulhosa.
E quando visto teu manto,
meu amado Colégio,
sinto a perfeição mais perto de mim...
Não é um manto de vaidade.
É um uniforme de amor,
de família.
De junção de todos em um só...
E quando recai sobre meus ombros
o louvor de ser teu aluno,
choro e canto de tristeza
em pensar, que num dia
estarei longe de ti..
Ao meu Colégio Pedro II
quarta-feira, 2 de março de 2011
Solidão de Satélite
Os quintais
No quintal de minha casa
Não há parques nem flores belas
O céu não brilha com suas estrelas
Nem passarinho canta no amanhecer
No quintal lá de casa
Só há pegadas de monstros e lagartixas
Que correm ligeiras
Ao primeiro passo de qualquer aranha
É muito triste o quintal de minha casa
É frio e morto como meu peito
É duro e alvo como meu leito
É áspero e mordaz como meu eu
O que eu quero para mim é outro quintal
Onde eu possa escrever poemas mais vivos
Onde eu veja flores e estrelas cadentes
A rodopiar nos ares redivivos
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