Cheiro, gosto, vista,
tato...
Poema morto, torto
Chato...
domingo, 30 de maio de 2010
[Sem Título]
Criativo nem um pouco
Eu, inventor do que já existe!
A dor, o escuro, o amor, o tumulto
Já existem! Já existem!
A musa que me alegrava
Hoje me desperdiça
Em poemas de dor
Cheios de chagas e feridas abertas
Todavia creio ainda existir em mim
O sentimento mais belo
Pai de todo universo;
Creio que a musa voltará
E se entregará como nunca fez...
Enquanto isso finjo psicografar
A dor que deveras é minha
Enquanto isso tento culpar
ao outro
Pela dor que deveras é minha
Confusões mentais rotineiras
Pela Rua - Ferreira Gullar
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