domingo, 30 de maio de 2010

[Sem Título]




Criativo nem um pouco
Eu, inventor do que já existe!
A dor, o escuro, o amor, o tumulto
Já existem! Já existem!

A musa que me alegrava
Hoje me desperdiça
Em poemas de dor
Cheios de chagas e feridas abertas

Todavia creio ainda existir em mim
O sentimento mais belo
Pai de todo universo;

Creio que a musa voltará
E se entregará como nunca fez...
Enquanto isso finjo psicografar
A dor que deveras é minha
Enquanto isso tento culpar
ao outro
Pela dor que deveras é minha

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