terça-feira, 15 de junho de 2010

Nas escuras madrugadas do meu quarto




Eu quero dormir pois a noite é curta e o cansaço é muito...
As dores de cabeça não ajudam nem um pouco. A vontade de estar perto de alguém e longe de mim mesmo corrói toda a minha paciência.
Os cigarros fictícios já não comprazem minha dor... e a dependência, que nunca existiu, começa a desaparecer, e minha imaginação, que está junto a ela, vai pra talvez não mais voltar.
Eu só quero uma senhora, ou um senhor, que eu possa comprar flores e charutos; que eu possa, juntos, contar os infinitos grãos de areia do mar. Mas nada é como tem que ser. Mas como tem que ser?
O amor nunca me foi algo bom. E talvez nunca seja.
Não gosto de estar na solidão deste frio quarto. Porém eu preciso aprender. E aprender dói. Que as feridas cicatrizem o mais veloz possível.
E que, quando eu achar o meu bem, que eu ainda sinta as dores das sequelas sentimentais, para que eu não esqueça do quanto ele vale a pena.

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