Eu quero ir pra junto dos poetas
dos cabisbaixos pela dor
Quero chorar não mais pela inexistente musa
nem por cachos e olhos que queimam meu peito
Quero a dor de viver, viver somente
A dor do poeta que tem a íris negra
A dor do poeta que chora a existência vil
Que chora o não-ser em grandes súplicas
a esperar no Nada os confortos da alma...
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