O álcool das minhas garrafas
é remédio ao espírito choroso
Das angústias de ser não-amado
Das calúnias por não ser um rude
E então derramo álcool
pelos homens que são tiranos
Derramo álcool
pelas de-casa que servem, rebaixadas
Derramo álcool
ao mundo dos oprimidos e doentes
e jogo a pequena centelha
esperando o milagre da combustão...
Pois quero fogo, quero morte
Quero o fim da sorte e da solidão
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