quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Chuva de poeira que a Claridade alumia




Ando caindo feito chuva,
que cai em pingos e nada mais..
Que cai qual o tempo, qual as árvores
que passa como o rio, como os carnavais.

E meu vapor de água em nuvem de poeira,
que no céu chuvoso de ternura se enlameia,
me corre furtivo a escorregar por tuas beiras,
a deslizar feliz na busca por teu cais.

3 comentários:

  1. Gosto do jeito que vc coloca... "alumia". Soa bem pra mim, entende?
    Engraçado... são duas palavras que se destacam pra mim... sem motivo, mas que quando leio gosto. São "alumia" e "enlameia"... acho que é o som delas no poema.
    Vc está cada dia melhor, meu amigo e fico extremamente feliz por isso.

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  2. Gui, não tenho feito comentários primeiro porque minha internet andou ruim e depois meu computador tava de gracinha e não deixava eu escrever nada pra ninguém. Mas acho que agora tá tudo normal! (E assim eu volto a deixar comentários!)

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  3. Obrigado, meu anjo, obrigado meesmo. Seus comentários são essenciais...

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