Tenho palavras presas na garganta.
Letras confusas, misturadas.
Não sei dizê-las...
Tenho palavras presas na garganta.
Letras nas pontas dos dedos.
Mas não sei... não sei.
Tenho letras na garganta.
Palavras na garganta, nos dedos.
Não sei querê-las, não sei.
Tenho sentimento em cada ponto do meu corpo,
e é nas palavras que a Poesia faz a festa.
Viva a dor de não saber usar o que se sente...
Viva a dor de ser um poeta com medo, dissidente.
Viva a dor de ser da escrita, da própria dor...
Viva a dor do fogo da angústia, do furor.
Excelente, caro Guilherme!
ResponderExcluirTirou as palavras da minha garganta, hahahaha
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