Não há nada que cale o coração do homem-que-ama.
Quem se apaixona se perde no achar-se em outro...
Não é um órgão que pulsa no peito deste homem!
É o próprio Amor, a canção pura da Felicidade!
E que falem, reclamem, exalem seus venenos!
O homem-que-ama não é medíocre,
o homem-que-ama não é pequeno...
Seus pulmões? é de rubor que se preenchem!
e seus olhos lacrimejam a água límpida da Vida!
O Amor é entidade na alma presente,
e a Tristeza não passa de transponível guarida!
E em sua cabeça há mais que coroas:
ela é feita daquilo que constitui nossa Lei...
O homem-que-ama é qual relva boa,
é macio, sereno, mais que tronos e reis!
Por isto é que desta forma eu sou!
O vosso poeta ama qual Deus à sua criatura...
Vê no seu Bem o Grande Bem que chegou
e tem no sorriso a brisa de leve candura!
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