Ao poeta que madruga
antes da escura e trevosa alvorada,
o que o salva é a figura
tão doce e clara da mulher amada...
Hoje me faço e me desfaço em ti, Luisa.
E me és agora excitante disparate
com os teus castanhos cabelos soltos
e as mil línguas que tremulam na tua boca enternecida...
Tu me és, Luisa, Luisa querida,
a mão amiga com o cheiro da paixão!
O meu altar de belos sórdidos pecados,
o meu tempo agora de exaltar o sagrado,
o meu novo templo onde beber profanação...
Para L. Sant'Anna
Lindo! Bravo, amigo! Bravo!
ResponderExcluirAdorei mesmo Guilherme!
Vc sempre me surpreende!
Obrigado, meu bem! :)
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