sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aos pseudo-poetas

Deixa de ser merda!
Deixa de ser vazio, sem peito, sem alma,
sem medo!
Não vês o quanto és reflexo convexo da imitação dos outros?

Que os deuses se apiedem de sua carne,
e que a doença de não-ser nunca lhe pegue - se possível!
Ojeriza-me a criança que já pensa e age qual adulto,
e velho, e morto; que se envolve numa tumba de pseudo-sabedoria,
que finge escrever poesia
mas nem às fraldas mijadas sabe reclamar!

Vade retro, coisa nadificada!
Vai-te embora às tuas obscuridades improdutivas!
Deixa de ser merda, eu repito.
Deixa de ser merda enquanto há tempo de cheirares bem!



Aos pseudo-poetas, o que não me exclui.

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