domingo, 29 de maio de 2011

Que eu não me perca em não te amar





A angústia que nasce com a manhã
no fim do dia não se finda
Pois é na noite, negra e cálida
que teu rosto e tua voz, aguda e pálida
me fazem ainda mais chorar...

Os ares não me são novos
nem estrelas brilham no céu
Pois é na noite, noite minha, somente
que vejo teu rosto em minha mente
que vejo teu ser amável voar...

E mais uma vez não estás comigo
Mais uma vez não estás em meu ninho
Então permaneço só, e triste
sem teus seios a me darem o necessário carinho
Sem respirar de ti o mesmo ar...

Mata-me de vez, Senhora das Neves vermelhas
de batom, brincos e esmaltes
Não deixes que meu peito outra assalte
e que eu me perca em não te amar...

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