domingo, 29 de maio de 2011
Tua ausência é falta de mim mesmo
É sempre na tua ausência que me perco
e caio dentro do que está fora de mim...
É sempre quando não te acho nas ruas
nem nas salas por nós habitadas
que vejo pelo ópio duendes e borboletas
a lutar com demônios nas escadas...
Nas noites frias que tu me tens
Eu não te tenho, bem o sei
E isso faz de mim o pior entre os homens
E o pior entre os poetas, creia
E em meus poemas
que falam da terra, de deuses, fadas e sereias
só conto o que não há de me convir...
Porque o amor
e a vontade de "estar perto, se longe; e mais perto, se perto"...
Ah, esse ínfimo desejo
eu só encontro em ti
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LINDO!
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