Se é quando a lua brota da escuridão
e quando o frio é mais intenso e ávido
Que a inspiração toma-me o peito
Aproveito impetuoso vento propício
à prática do ofício dos eleitos...
E na vida, cheia de encontros e adeuses
e amores que sempre vem e vão
Escrevo cartas pras moças brancas em sirene
Escrevo pro mundo que chora, perene
E pra dor negra, pra Solidão...
E mesmo quando há em mim um casal
de apaixonados, de apaixonados
A lua que brilha não brilha mais intensa
Por que amar sempre me há de doer, de ferir
Mas que é o amor o néctar divino,
matiz de hinos, é...
É o Amor, que me faz chorar e rir...
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