Quando o poeta
perde o dom das palavras
Sua mão treme
seu peito pára...
E ele, enfim
se dá conta
de que nunca foi um fabricador
do amor
E seu caderno
de anotações e poemas
Fica vazio, todo branco
Quando não se perde
em rabiscos infindáveis
de pensamentos incompletos
Pobre dor de (pseudo)poeta
que de aplauso, orgulho e cafés
Se derruba à alegria dos atos
dos seres normais...
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