sexta-feira, 17 de junho de 2011

Elucidações à cerca do amor

Os caminhos são vários, mas só um é o Amor, que lança sua luz sobre todos...

Sendo o Amor um só, não havendo diversas formas do mesmo, quando julgamos amar de forma diferente esta ou aquela pessoa, nada mais é que a intensidade do Amor compatível com esta simpatia.
Minha afinidade maior ou menor com as pessoas X, Y e Z faz com que eu receba o Amor em maior ou menor intensidade, julgando amar mais a um do que ao outro. O Amor é como a água a ser bebida por três distintos homens. A água emana da mesma fonte, mas a capacidade de armazenar determinadas quantidades de água varia de homem para homem.
Não amo mais meu irmão do que o vizinho, porque toda manifestação benéfica é radiação do Amor. Logo, sendo parte deste, este é. Se tenho por meu vizinho um mínimo apreço que seja, tenho por ele uma parte ínfima do Amor.
A convivência, mas não somente, define a compatibilidade entre os seres. E mesmo quando convivemos há muito com determinada pessoa e julgamos não gostar dela, o mínimo sentimento de perdão, compaixão, paciência, por exemplo, demonstra que temos por ela uma ínfima parte de Amor. E quando cremos que não há pelo outro nenhum desses pequenos atributos que caracterizam o Amor, cremos não amar. Porém, na verdade, por não termos uma verdadeira convivência; por não estarmos com a determinada pessoa por longos períodos de situações diferentes, não podemos afirmar tal objeção, já que não tivemos, até então, a oportunidade de demonstrar tal cuidado (seja piedade, misericórdia, paciência ou qualquer outro).
O homem, em suas míseras palavras, não consegue descrever o que sente, nem tampouco conseguirá transcrever o que é o Amor. Mas este, deveras, é um só. Pois, partindo da premissa que Deus é Amor e Deus é Único, o Amor é também Único, indivisível, imaterial, como Deus, que é Ele mesmo.

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