segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não pra mim, pros outros





Quando o menino é abandonado
pelo seio de pai e mãe
O que lhe salva é a boca
que pede o que há de comer

Vagando em estradas desertas
onde não há água nem facho de luz
o que lhe salva é a fé no Divino
na certeza de um ser superior que o conduz...

Mas na solidão do caminhar
o menino se descobre, enfim, só
E não há Deus, nem matéria
nem o Nada por outros cogitado...

O menino, então, se vê triste e isolado
refém da sua própria miséria

Assim, de vez em quando quase sempre
o dito Existencialismo presente
põe no homem esta pedante ideia...



Talvez dedicado a Sartre, mas não por crer em seu modo de pensar; e sim por admirar os homens que criam novos modos de pensar...

(Desculpem-me, não sei se ficou ruim por ter sido feita dentro do ônibus ou por ter sido só ruim mesmo)

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