Não chores
Tu és a alegria de minha casa
Meus meninos que correm fagueiros...
Não chores nunca mais por aquilo que é passageiro
por aquilo que não é peremptório
por aquilo que é corriqueiro
Teu olhar de euforia
com qual me olhas todas as noites
e todos os dias,
é a vontade de ser o que ontem fui: menino...
E os desatinos, que te põem a chorar de desespero
não merecem tua tristeza amargurada,
não são dignos do teu penar...
E pelo teu sorriso de volta em teus lábios
oferto minha alma as trevas de Ades
oferto meus pulmões às aguas de Iemanjá...
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