quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Manada de acéfalos



Não, não, não...
Não dê atenção aos espiritos mais levianos...
Não dê suas mãos aos ouriços de espinhos venenosos,
aos seres do charco, trevosos,
que teimam em nos fazer chorar..

Não se importe,
não chore, não se incomode...
O que é baixo, amor meu,
vem do obscuro, não vem de Deus.

Quando uma Treva vê a outra em Claridade
lança mazelas e futilidades ao ar...
É cria dos deuses infernais,
projeto novo de Escuridão.
Pobre criatura,
esquece-se que, em patéticos poemas apaixonados,
as palavras que tornam melhor o palavreado
são as que lhe faltam: amor e dedicação.

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