quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Zona Norte



Quem sabe um desconhecido
não se apresenta
e me mostra os segredos das
pedras portuguesas
que me salientam os pés?

Talvez um estranho se apresente
e finja ser amigo de longa data
e me fale da família, da igreja
e me faça sorrir na espera da Claridade.

Mas eu duvido, e duvido muito
que as estranhezas daqui se manifestem.
Eu estampo no rosto o asco
e o vômito pelo poder que elas
supostamente
exercem.


Numa praça da Tijuca, a espera de Clarice.

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