É o que o Capitalismo fez do homem:
carne. Carne móvel.
Carne fria sem textura, sem tempero
sem estria...
É o que o Capitalismo faz do homem:
carne crua sem alegria.
Máquina cinza sem amor no peito,
sem peito, cérebro ou companhia...
É o que o Capitalismo fará do homem:
monte de merda fria, móvel, sem alegria.
Estrume sem dormir em paz à noite,
coiotes-monstros da lua artificial da noite,
robôs sem horizontes de utopia...
E tem mais do que o Capitalismo fará um dia:
pegará cada parte do seu corpo,
da sua unha ao seu pescoço,
e te venderá a quilos na bacia.
MUITO BOM!!!!
ResponderExcluirMeu amor, tá bom demais! Esse poema foi épico!