Eu voltei como um deus,
por cima das belas nuvens.
Na condensação das águas que meus olhos choram.
Voltei
porque achei que fosse cedo demais para ir.
Quero-te mais minha,
quero-te mais dona dos meus escritos e lamentos.
Pecado foi ousar querer esquecê-la!
Ainda recaio sobre tuas fotografias todos os dias.
Pecado é querer e não poder vê-la,
tecer sobre os dias somente agonias.
Estou de volta, Moça Branca.
E ao nosso amor cabe o sim ou o não se dar.
Cabe a ele o despertar da nova vida,
ou ao fogo ardente meu corpo ofertar...
Para M.
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