quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Uma palavra

Ao amar-te só, na finitude de nós dois,
quem contará, depois, das tempestades da doce liberdade?
Preciso de ti mas não te posso um só momento...
Pois que nos deixaremos ser como o vento no afundar de nossas paixões...

Eu prefiro amar-te assim, bem amiúde,
tendo em cada cabeça tua repousada em meu ombro
o orgasmo inatingível que o meu corpo nem espera.
Prefiro-te assim, expansão e concretude
nas coisas belas que eu quis e que eu não pude,
no amor que não se finda, que desfaz e regenera...


Para Luisa
Para Morena do Jongo
Para Ana
Para Z.S.
Para I.L.

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