quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Amargura

Amargo é o não poder querer-te,
e ver no peito do outro o seio que quero comigo.
Amargo é não ter em minha boca o flerte
por amares cegamente o amor de meu grande amigo!

Quisera eu! ter a alma dos anjos e não amar,
sequer, a alma de uma criatura humana!
Mas minh'alma é dos homens poetas: fraca e triste,
que recobre-se no que insiste em vê-la nua,

e em minha cama!

Para Z.S.


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