É do mover-se natural estar só, e parado.
Nada muda aos que se movem.
Anos, meses e dias iguais.
Movo-me. Não mudo.
O que eu falo é a vontade de escrever o que não escrevo.
Deram-me, no parto, o sangue movente.
E a saudade da mudança é sempre eterna em meu peito.
Se o grito da vela é a parafina que escorre,
eu me socorro é onde quebra no rochedo a grande onda.
Confusão do mar solitário e ventania.
Tudo move e permaneço.
É do mover-se natural estar só, e parado.
Mistura é sempre Um. Amálgama é celeste.
Dou um passo, já não sou.
Reconstruo-me de água.
Então o que falo é parafina? Simplesmente genial.
ResponderExcluirÉs parafina, e em amálgama és vela que ilumina nossas vidas!
ExcluirBeijo grande, moça!