quarta-feira, 10 de abril de 2013

Farol


Quando tu surges nas madrugadas sombrias,
às horas da desventura de uma palavra incerta,
contigo trazes  a quentura necessária
ao descanso e ao delírio do poeta...

Não me vens em carne, eu estou certo.
Mas pra mim é como se assim tu te apresentasses.
De ti eu recordo e me desperto
pra do teu breve momento galgar eternidades...

Iluminas tudo aqui com a imensidão
de uma tempestade em voz de calmaria...
E trazes chuva que amedronta e admira
a pela dura e fria dos desamores...

Tu és os novos sabores, o Sol do dia que as trevas arrebenta...

És reflexo da luz que na água incide,
o arco-íris que o bom Deus inventa!


Para Moça Branca

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