segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É assim mesmo

O amor ri da gente
nas noites e nas manhãs primaveris
onde a dor se acomoda mais depressa
Como é doce a dor de amar
Como é doce o sofrer que nos transforma
em bêbados desvairados

Quero, ó Deus, sofrer eternamente
pela musa inexistente
que principia minha dor
Quero, ó Deus, não a cura imediata
Quero, sim, a dor que mata
Quero, sempre, a dor de amor


Para Y

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